Primeiro veio o Tobias, depois o Batatinha, depois o Miguel e depois a Mila. Quando o Batatinha tinha oito meses descobrimos, pelo ultrassom, uma doença de herança genética, muito comum em gatos persas, o PKD (doença dos rins policísticos). Desde então, tenho lutado para divulgar e conscientizar as pessoas sobre a existência desta doença.
A doença não tem cura, evolui para insuficiência renal e termina com óbito.
Acredito que exigir o teste de PKD ao adquirir um gato, principalmente da raça persa, possamos, no futuro, diminuir a herança genética, dizendo não aos criadores de má fé que se aproveitam da falta de informação das pessoas.
Foi com esse intuito que nasceu o Blog do "Batatinha elurofilia". Meu intuito é dividir minha vivência com meus "filhos" com outros elurófilos, simpatizantes e amantes de gatos, além de trocar experiências e informações relacionadas ao mundo felino.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O reflexo corretivo

Os gatos fazem parecer fácil: pulando ou caindo de alguma estante alta ou qualquer móvel para pousar graciosamente nas suas quatro patas.
Mas há um esforço felino complicado que ocorre nessas quedas tão estilosas.
Os gatos têm um senso de equilíbrio altamente apurado e uma espinha muito flexível (porque eles possuem mais vértebras que os humanos), o que os habilita a girar seus corpos para corrigir sua posição enquanto caem, uma habilidade inata conhecida como “reflexo corretivo”.
Quando um gato pula ou cai de um local alto, ele usa sua visão ou seu labirinto (sistema de equilíbrio localizado no ouvido interno) para determinar o que é acima ou abaixo e então gira seu tronco para que as patas fiquem para baixo. A sua traseira segue o movimento.
Mesmo os filhotes podem cair sem medo, pois a maioria aprende a dominar a habilidade quanto possuem apenas 7 semanas de vida.
Os gatos também são ajudados nas quedas pelos seus pequenos corpos, estrutura óssea leve e pêlo espesso o que diminui a velocidade de queda e suaviza o impacto. Alguns gatos também “achatam” seus corpos como um pára-quedas, para criar mais resistência ao ar e cair mais vagarosamente.
Se você tem um gato, tome cuidado ao abrir as janelas, no entanto. Um pássaro pode facilmente distraí-lo o suficiente para que ele perca o equilíbrio – eles ainda assim podem ferir-se em quedas mesmo quando pousam em suas patas. Quedas menores, de um a dois andares, podem ser mais arriscadas que as mais altas, pois ele pode não ter tempo suficiente para endireitar-se.

Fonte: LiveScience

      Foto:
1.       Os órgãos do equilíbrio nos ouvidos registram a desorientação
2.       A cabeça começa a girar em busca do equilíbrio simétrico
3.       Os membros dianteiros se estendem para ajudar na orientação
4.       Rotação traseira quase completa
5.       O gato está pronto para aterrissar

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