Primeiro veio o Tobias, depois o Batatinha, depois o Miguel e depois a Mila. Quando o Batatinha tinha oito meses descobrimos, pelo ultrassom, uma doença de herança genética, muito comum em gatos persas, o PKD (doença dos rins policísticos). Desde então, tenho lutado para divulgar e conscientizar as pessoas sobre a existência desta doença.
A doença não tem cura, evolui para insuficiência renal e termina com óbito.
Acredito que exigir o teste de PKD ao adquirir um gato, principalmente da raça persa, possamos, no futuro, diminuir a herança genética, dizendo não aos criadores de má fé que se aproveitam da falta de informação das pessoas.
Foi com esse intuito que nasceu o Blog do "Batatinha elurofilia". Meu intuito é dividir minha vivência com meus "filhos" com outros elurófilos, simpatizantes e amantes de gatos, além de trocar experiências e informações relacionadas ao mundo felino.

domingo, 21 de novembro de 2010

Água x gatos

Os ancestrais dos gatos eram animais do deserto, por isso seus rins se adaptaram muito bem à vida com pouca quantidade de água.
Apesar da água não ser considerada como um nutriente, na verdade, ela é o componente nutricional mais importante para o crescimento e manutenção de todos os organismos vivos.
Atualmente há uma grande ocorrência de problemas no trato urinário em gatos, sendo muito importante a prevenção. Uma das formas é buscar, sempre,  alternativas que estimulem a ingestão de água. 
Gatos devem ter sempre água limpa e fresca. Dê sempre água filtrada, e troque a água todos os dias. 






Gatos adoram água em movimento. Há gatos que apreciam beber água da torneira da pia. Uma boa alternativa são as fontes próprias para gatos que há no mercado, ou as fontes de água decorativas.
Meus gatos bebem água da fonte, mas o que eles gostam mesmo é de beber água em copo de vidro transparente. Certa vez uma veterinária me deu essa dica, e deu muito certo. Hoje em dia, espalho copos de água pela casa e troco a água  uma a duas vezes ao dia. Costumo colocar água natural misturada com água gelada, e para minha felicidade pude constatar o aumento da ingestão de água. Eles adoram! Recomendo.

A importância do afiar as unhas

Os gatos precisam de afiar as unhas, é uma necessidade inerente a todos os felinos. O gato arranha uma superfície porque lhe dá oportunidade de eliminar as unhas velhas, renovando as garras, além de promover o relaxamento e eliminar o estresse.
Também o faz para marcar território, colocando aí “marcas do seu cheiro” imperceptível aos nossos narizes. Os felinos possuem glândulas odoríficas na parte inferior das patas. Quanto mais o gato usa essa superfície, mais é atraído a ela, pois possui o seu cheiro.
É por isso que ele prefere arranhar algo que esteja à vista, como o braço de um sofá, ao invés de o fazer pelos cantos.
As marcas são feitas sempre de cima para baixo. É possível encontrar as garras velhas presas nos locais onde o gato exercita o seu arranhar. O gato também arranha como forma de exercício, espreguiçando-se.
Por isso se o seu gato arranha o sofá e móveis, perceba que ele tem necessidade de o fazer, mas habitue a arranhar uma superfície que seja do seu gosto e do dele também. Um gato de apartamento não tem uma árvore para arranhar, precisa de uma alternativa, se não lhe dermos uma, ele escolherá um móvel, sofá ou carpete.
Se não quer a sua mobília estragada, arranje um poste (arranhador) de sisal.  Há gatos, como minha Mila e o Tobias (SRD) que não foi preciso que eu os ensinasse a afiar as unhas no arranhador, já os outros, Batatinha e Miguel (persas)  aprenderam observando o Tobias. Mesmo assim, todos eles também afiam as unhas no tapete e no sofá. Mas nada que visivelmente estrague a “estética” do sofá.
Sou totalmente contra a prática da cirurgia para retirada das unhas (muito comum nos E.U.A), bem como o uso das unhas postiças. Na minha opinião isso é um crime.
O gato necessita, sente prazer em afiar as unhas, porque privá-lo? É injusto.
Quem opta em ter gatos tem de estar preparado para esse de  tipo comportamento. O arranhador é recomendável. Tenho dois em casa que adquiri sob encomenda da Symons arranhadores, loja em São Paulo que entrega para todo Brasil. http://www.symonsarranhadores.com.br/. Meus gatos amam afiar as unhas nos postes de sisal, além de escalar o arranhador. Um arranhador bem atrativo é um que seja alto, tenha vários andares, tocas e caminhas. E eles adoram  subir rapidamente pelos postes da mesma maneira que subiriam em árvores.
Eu não os privo de nada. A minha casa é deles e se for necessário reformo o sofá. O importante, para mim, é que eles sejam e estejam sempre muito felizes.
Uma vez por semana corto a pontinha das unhas deles. Não como cortam nos Pets. (exagerado). Corto o mínimo possível até para que eles não se machuquem brincando e rasguem cortinas dentre outras coisas. Não quero privá-los jamais do prazer de afiar as unhas.


Gatos x Era Cristã


Na era cristã, a Inquisição veio para pôr um fim na paz entre humanos, gatos e divindades. "O bichano só começou a ser visto de forma negativa a partir do cristianismo, na Idade Média. Essa ligação maligna foi feita justamente porque era um animal atribuído aos deuses pagãos. Com a Inquisição, tudo que não era da religião católica era do mal e deveria ser queimado na fogueira. Profissões que tinham qualquer ligação com o gato também foram condenadas. As parteiras, por exemplo, usavam a deusa Bastet como símbolo e, por isso, foram tachadas de bruxas.
No século 13, a perseguição foi ainda maior. Com a promulgação de bulas nas quais condenava os gatos, especialmente os de cor preta, associado ao satanismo, o papa Gregório IX determinou a exterminação de centenas de felinos.
A humanidade pagou caro por esse destempero da Inquisição. Com a redução da população felina, os ratos tomaram conta do pedaço. Falta de saneamento, condições precárias de higiene e tráfego de navios infestados de roedores ajudaram a deixar o século 14 marcado na Europa pela pandemia da peste bubônica. Transmitida através da picada de pulgas infectadas por ratos doentes, a "peste negra" dizimou cerca de um terço da população européia.
Se sob o catolicismo os gatos conheciam dias de cão, na cultura islâmica há relatos de que a vida de Maomé teria sido salva por seu felino de estimação. "Conta-se que o profeta estava em casa, e, sem que ele percebesse, uma cobra se aproximou para atacá-lo. Seu gato conseguiu matá-la antes do bote. Também fala-se que o profeta o teria acariciado na cabeça e o abençoado,  a partir daquele dia, surgiu o M, que todos, ou quase todos os gatos possuem na testa. M de Maomé.
A amizade felina também influenciou a cultura nipônica. No Japão, o gato Maneki-Neko (aquele das boas-vindas, com uma das patinhas levantada) é símbolo de boa sorte. Reza a lenda que, há muitos anos, esse gato estava parado na frente do templo de Gotoku-ji. Ao ver um senhor feudal, teria acenado e atraído o homem para dentro, livrando-o de um raio que cairia logo depois. A partir desse dia, Maneki-Neko passou a ser considerado a encarnação da deusa da misericórdia.
Na mitologia egípcia, Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato") é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Por vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias. Podia também ser representada como um simples gato.
Nos seus templos foram criados gatos que eram considerados como encarnação da deusa e que eram por essa razão tratados da melhor maneira possível. Quando estes animais morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais reservados para eles.
A mais antiga múmia de gato conhecida data de 1.500 a.C. Apenas na cidade de Beni-Hassan, na margem leste do rio Nilo, mais de 300 mil múmias felinas foram encontradas. Também há registros de cemitérios gigantescos nos arredores do Cairo, com mais de 4 milhões de gatos mumificados.


Infelizmente, graças ao catolicismo, até hoje está arraigado em nossa cultura, no senso comum,  o preconceito da idade média em relação aos gatos.

Batatinha, momento nostalgia...

"Silêncio,
eis a tarefa de todos os gatos.
Poucos sabem perscrutar
(talvez ninguém em plenitude)
o grau de solidão necessária
ao saber auto suficiente
para ser felino e doméstico
em sua tarefa de monge guardião do
inextricável
em quem o homem não percebe
a metafísica natural,
recolhimento saber
sensualidade e aceitação."

Artur da Távola


Que saudades!
 Batatinha quando chegou em casa, com 3 meses...



Alerta sobre PKD, Correio Braziliense
(olha as orelhas do Batatinha, chateadissímo por fazer a matéria!)


Batatinha hoje, adulto... meu gatão, amor da minha vida!


Adotar, um ato de amor


Por: Cláudia Porto

Saiba que antes de mais nada, adotar é um ato de amor. Todos os anos centenas de animais são jogados nas ruas, e, se não encontram um dono, morrem em menos de um ano, de doenças, atropelamento, ou vítimas da maldade humana.
Adotar um gato é ainda melhor do que comprá-lo. Fazendo isso, você contribuirá para diminuir o número de animais abandonados nas ruas. E estará dando um exemplo a seus filhos e amigos, incentivando-os a ver o animal como um ser vivo que merece carinho e respeito, e não como um objeto descartável de consumo.
Não há sensação melhor no mundo que a de ver um bichinho abandonado desabrochar depois de ser adotado por alguém de bom coração. É impressionante ver como os animais se transformam, passando de coisinhas tristes, desanimadas e doentes a bichos saudáveis, bonitos e travessos.
Eu não tenho absolutamente nada contra os animais provindos de gatis, mas pense que há muitos gatos que não terão a menor chance de encontrarem um lar tão feliz como a maioria dos gatos de raça certamente encontrará.
Não bastasse ser um gesto humanitário, a adoção ainda traz felicidade.
Nos últimos anos, foram feitas diversas pesquisas com donos de animais, somente para descobrir o que todos já sabiam na prática. Ter animais em casa traz felicidade.
Pessoas que têm animais são mais satisfeitas com a vida, e mais ajustadas. São menos propensas ao stress e expressam melhor seus sentimentos. Falam com seus animais quando deprimidos e confiam-lhes todos os segredos. Sua fidelidade e amor incondicionais ajudam a nos conhecer melhor. Conviver com os animais nos torna mais humanos.
Os animais são positivos às pessoas em todos os sentidos. Uma das pesquisas indica inclusive que donos de animais têm maior tendência a subir na profissão e ganhar mais. A felicidade também é lucrativa.
Os ganhos para a saúde também são significativos. O ato de acariciar um animal é relaxante e está provado que reduz o risco de problemas cardíacos. Além disso, ter animais levanta o astral e induz ao equilíbrio. Pessoas que têm animais ficam doentes menos vezes. Os animais influenciam até mesmo na cura de doenças que abalam não só o corpo, mas também o espírito. Ninguém sabia disso melhor do que Nise da Silveira, pioneira no Brasil no uso de animais de estimação para combater desequilíbrios mentais. Atualmente, no mundo todo cães, gatos, coelhos, cavalos, aves e até mesmo peixes são utilizados como auxiliares do tratamento de doentes e idosos em hospitais e instrumentos de terapia para portadores de deficiências.
Algumas pessoas se tornam tão ligadas a seus animais que não conseguem se separar deles nem mesmo quando viajam. Muitos hotéis já aceitam hóspedes de quatro patas. Nos Estados Unidos, há até mesmo um hotel para donos de gatos que viajam sozinhos. O hotel fica na cidadezinha de Robshaw, em Minnesota, e oferece aos hóspedes, entre outros serviços, a opção de passar a noite com um dos gatos da casa. A maioria das pessoas adora.
Para crianças, não há companhia melhor. Os animais de estimação se tornam amigos para toda a vida, trazendo lições valiosas e fundamentais sobre a vida, o respeito e os sentimentos, além de aumentar a independência e o senso de responsabilidade. Crianças tímidas podem tornar-se mais desembaraçadas com o apoio de um gato ou cãozinho. Crianças bagunceiras podem tornar-se mais responsáveis ao ter que enfrentar o desafio de cuidar de um animal. Crianças agressivas se transformam ao conviver com animais amorosos.
Uma tese da veterinária Hamelore Fichs, apresentada no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, comprovou que os animais de estimação podem exercer uma influência muito benéfica sobre as pessoas.Ela gravou dezenas de entrevistas com adultos ,esmiuçando as relações entre animais domésticos e seres humanos, e tirou algumas conclusões importantes.
Os animais fazem qualquer pessoa sentir-se útil e importante, pois dependem dela para sobreviver.
Oferecem companhia a toda hora e quase nunca exigem algo em troca. Podem ocupar o mesmo espaço afetivo de um parente ou amigo.
Simbolizam um dos poucos elos entre o homem moderno e a natureza. Fazem rir, fornecem as primeiras noções de reprodução e morte as crianças, funcionam como ótimos "confidentes"e , quando estão descansando, transmitem paz para quem os observa. Não é o bastante?
Os animais nos tornam pessoas melhores, mais tolerantes e sensíveis, mais apaixonadas e esperançosas. O amor pelos animais faz crescer em todos nós o entusiasmo pela vida.

Aldemir Martins - 1922/2006


Nasceu em Ingazeiras (CE) e na adolescência residiu em Fortaleza, onde iniciou, fim da década de 1940, à sua carreira artística, participando do movimento de renovação cultural desencadeado pela Sociedade Cearense de Artes Plásticas, que ajudou a fundar. Em 1945 mudou-se para o Rio de Janeiro e 1946 foi  radicado em São Paulo, onde desde então tem transcorrido toda a sua carreira.
Em São Paulo, em 1947, obteve seu primeiro prêmio de significação: o terceiro lugar na mostra 19 Pintores, realizada na União Cultural Brasil-Estados Unidos e julgada por Segall, Malfatti e Di Cavalcanti Grupo dos 19.
Embora muito jovem e inexperiente, sem dispor sequer dos recursos técnicos de que mais tarde se apossaria, é de se realçar a força dramática dos seus quadros da época. Com o passar dos anos Aldemir foi-se definindo cada vez mais como artista gráfico, em detrimento da pintura. E como gravador e desenhista  se impôs no panorama das artes plásticas, ganhando prêmios de importância: Bienal de São Paulo em 1955 (Melhor Desenhista), Bienal de Veneza em 1956 (Desenho),  viagem ao estrangeiro do Salão Nacional de Arte Moderna de 1959, graças ao qual passou dois anos na Itália.
A temática sofrida dos seus primeiros tempos em Fortaleza e São Paulo foi pouco a pouco substituída por assuntos menos agressivos, de bichos (e em especial gatos), aves (sobretudo galos), flores, frutos, cangaceiros e mulheres rendeiras. Foram esses assuntos, divulgados por todo o país até como padrões decorativos de louças e tecidos, que terminaram por transformar Aldemir num dos artistas plásticos mais populares do Brasil.















A importância da castração

A esterilização a médio e longo prazo, é a única maneira correta de diminuir o excesso de animais abandonados pelas ruas.É a forma correta para o controle populacional dos animais. Há mais animais de estimação nascendo do que há casas para eles. São mortos milhares de gatos  todos os anos, porque ninguém os quer. A grande maioria dos animais que são mortos, não  são idosos, machucados, doentes ou são anti-sociais. São jovens, amigáveis e brincalhões.
A Esterilização é uma cirurgia realizada por um médico veterinário que impede a reprodução dos animais. É feita sob efeito de anestesia geral, são seguras e rotineiras . Geralmente no mesmo dia o animal volta pra casa e de sete a dez dias é feita a retirada dos pontos. Os animais podem ser esterilizados a partir dos dois meses de idade sem que haja interferência no seu desenvolvimento e formação.
A cirurgia implica em grandes vantagens como:
•Evita o descontrole populacional, oferecendo melhores condições de vida aos animais.
•A fêmea esterilizada é menos propensa a desenvolver câncer ou piometra, uma infecção uterina comum em fêmeas não castradas.
•As fêmeas no cio urinam e defecam em lugares inapropriados e mancham carpetes e mobília. Além disso, elas atraem machos briguentos, barulhentos e incômodos. Param com os miados excessivos. Esterilizá-las elimina este problema.
•Os machos castrados são menos propensos a sofrer de infecções ou doenças nas glândulas reprodutivas ou prostáticas, ou desenvolver problemas genito-urinários. Essas doenças podem levar a doenças nos rins, o problema mais comum em machos não castrados com mais de cinco anos de idade.
•Os machos não castrados fazem “spray”, um ato típico de urinar para marcar o território tanto dentro como fora de casa. Esse spray tem um odor inconfundível, de tão forte. Castrar os gatinhos ainda jovens ajuda a eliminar este problema.
Do ponto de vista veterinário, a castração é o único meio de evitar a reprodução que previne, ao mesmo tempo, tumores no aparelho reprodutivo, muito comuns nos cães com idade madura e mais avançada. O problema resulta de um processo de multiplicação exagerada de células em órgãos do aparelho reprodutor, estimulado pelos hormônios sexuais.
No Brasil, há veterinários castrando a partir dos 2 meses de idade, costume mais generalizado nos Estados Unidos. As técnicas cirúrgica e anestésica usadas em nosso país permitem realizar a castração precoce com grande segurança. É o caso da anestesia inalatória: o gato dorme sedado, inalando um gás anestésico por um tubo ou máscara. A cirurgia é feita rapidamente, com pequenas incisões – nos machos a operação dura apenas 20 minutos e 40 nas fêmeas, sem precisar de internação.
Nos Estados Unidos, torna-se cada vez mais comum castrar filhotes com apenas 7 ou 8 semanas de vida, já que a recuperação da cirurgia é mais rápida. Elimina-se qualquer chance de gravidez precoce, e a tecnologia permite esse avanço.

Fascínio pelos gatos...


Durante séculos, no mundo inteiro os gatos conseguiram sobreviver ao “fogo e a água” perpetuado a espécie. Nenhum animal foi tão martirizado em todos os tempos como os gatos. Nos tempos modernos continuam envoltos em lendas, crendices e  preconceitos.
Há mais de 20 anos, a escritora Lygia Fagundes Telles ama os gatos, a ponto de fazer essa declaração em seu livro A Disciplina do amor. O gato sempre exerceu fascínio sobre as pessoas. O clássico poema de T.S Eliot, O nome dos Gatos, inspirou o musical Cats, encenado anos a fio, na Broadway, com lotação sempre esgotada. Aliás, T.S Eliot escreveu um livro inteiro de poema sobre gatos.
Thomas Gray escreveu uma poema imortalizando uma gata chamada Selima. Victor Hugo tinha um diário no qual escrevia ternamente a seus gatos.  E Pablo Neruda não também escreveu sobre eles. O gato também era o animal favorito de Edgar Allan Poe e  Stephen King. Também serviram de inspiração para o cartunista Jim Davis, que criou o personagem Garfield. - que não é o único gato famoso dos desenhos, quem não conhece os gatos — Felix (Pat Sullivan), o Gato risonho (Alice no País das Maravilhas), Lúcifer (gato da Cinderela - Walt Disney), Si e Ao (Gatos da Dama e o Vagabundo - Walt Disney), Frajola (Frajola e o Piu-Piu - Warner Bros), Tom (Tom e Jerry - Warner Bros). Na literatura infantil temos as histórias: "O Gato de botas" e a "Gata Borralheira", do francês Charles Perrault?
Na lista dos seus apaixonados inclui muitos nomes famosos como os intelectuais Voltaire, La Fontaine, que  enfatizava a astúcia do gato, em suas fábulas. O poeta romântico inglês, Lord Byron, defendia todas as virtudes do gato. Os nomes políticos: a rainha Vitória, Abraham Lincoln, Mussolini entre muitos outros.
Quanto aos artistas, temos Manet, Salvador Dali, Rodin, Ravel e Picasso. Leonardo da Vinci adorava desenhar gatos correndo, lutando, lavando-se ou repousando. Os pintores como Auguste Renoir, Fernando Botero, Andy Warhol e o brasileiro Aldemir Martins transformaram-no em obras de arte. O escritor Charles Dickens, o físico Albert Einstein.


Os escritores Colette, Mark Twain, Honoré Balzac, Victor Hugo, Raymond Chandler, Jean Colteau, eram grandes admiradores. O escritor Charles Perrault que criou o celebre "Gato de Botas", não foi o único, o escritor Edgar Alan Poe fez do gato o tema de alguns dos seus melhores contos.
O cardeal Richelieu,  ministro da monarquia francesa no século XVII, era tão devotado a seus 14 gatos que lhes deixou parte de sua herança em testamento.
O escritor americano Ernest Heminqway gostava tanto de seus gatos que partilhava a mesa com eles, chegou a ter 40 gatos de uma vez.
Ilustres brasileiros como o físico Mário Schenberg teve vários gatos; a psiquiatra Nise da Silveira usou-os como co-terapeutas e o escritor João Guimarães Rosa adorava seus felinos.
Em todas as épocas, escritores, poetas, pintores, músicos, têm utilizado seus talentos para venerar seus gatos.



A relação entre humanos e gatos é tocante, no pleno sentido da palavra. Sua compreensão a respeito da vida é muito mais ampla e fundamental que a nossa. Bem como, sua espiritualidade e ligação direta com a energia criadora do universo.