Primeiro veio o Tobias, depois o Batatinha, depois o Miguel e depois a Mila. Quando o Batatinha tinha oito meses descobrimos, pelo ultrassom, uma doença de herança genética, muito comum em gatos persas, o PKD (doença dos rins policísticos). Desde então, tenho lutado para divulgar e conscientizar as pessoas sobre a existência desta doença.
A doença não tem cura, evolui para insuficiência renal e termina com óbito.
Acredito que exigir o teste de PKD ao adquirir um gato, principalmente da raça persa, possamos, no futuro, diminuir a herança genética, dizendo não aos criadores de má fé que se aproveitam da falta de informação das pessoas.
Foi com esse intuito que nasceu o Blog do "Batatinha elurofilia". Meu intuito é dividir minha vivência com meus "filhos" com outros elurófilos, simpatizantes e amantes de gatos, além de trocar experiências e informações relacionadas ao mundo felino.

domingo, 21 de novembro de 2010

A importância da castração

A esterilização a médio e longo prazo, é a única maneira correta de diminuir o excesso de animais abandonados pelas ruas.É a forma correta para o controle populacional dos animais. Há mais animais de estimação nascendo do que há casas para eles. São mortos milhares de gatos  todos os anos, porque ninguém os quer. A grande maioria dos animais que são mortos, não  são idosos, machucados, doentes ou são anti-sociais. São jovens, amigáveis e brincalhões.
A Esterilização é uma cirurgia realizada por um médico veterinário que impede a reprodução dos animais. É feita sob efeito de anestesia geral, são seguras e rotineiras . Geralmente no mesmo dia o animal volta pra casa e de sete a dez dias é feita a retirada dos pontos. Os animais podem ser esterilizados a partir dos dois meses de idade sem que haja interferência no seu desenvolvimento e formação.
A cirurgia implica em grandes vantagens como:
•Evita o descontrole populacional, oferecendo melhores condições de vida aos animais.
•A fêmea esterilizada é menos propensa a desenvolver câncer ou piometra, uma infecção uterina comum em fêmeas não castradas.
•As fêmeas no cio urinam e defecam em lugares inapropriados e mancham carpetes e mobília. Além disso, elas atraem machos briguentos, barulhentos e incômodos. Param com os miados excessivos. Esterilizá-las elimina este problema.
•Os machos castrados são menos propensos a sofrer de infecções ou doenças nas glândulas reprodutivas ou prostáticas, ou desenvolver problemas genito-urinários. Essas doenças podem levar a doenças nos rins, o problema mais comum em machos não castrados com mais de cinco anos de idade.
•Os machos não castrados fazem “spray”, um ato típico de urinar para marcar o território tanto dentro como fora de casa. Esse spray tem um odor inconfundível, de tão forte. Castrar os gatinhos ainda jovens ajuda a eliminar este problema.
Do ponto de vista veterinário, a castração é o único meio de evitar a reprodução que previne, ao mesmo tempo, tumores no aparelho reprodutivo, muito comuns nos cães com idade madura e mais avançada. O problema resulta de um processo de multiplicação exagerada de células em órgãos do aparelho reprodutor, estimulado pelos hormônios sexuais.
No Brasil, há veterinários castrando a partir dos 2 meses de idade, costume mais generalizado nos Estados Unidos. As técnicas cirúrgica e anestésica usadas em nosso país permitem realizar a castração precoce com grande segurança. É o caso da anestesia inalatória: o gato dorme sedado, inalando um gás anestésico por um tubo ou máscara. A cirurgia é feita rapidamente, com pequenas incisões – nos machos a operação dura apenas 20 minutos e 40 nas fêmeas, sem precisar de internação.
Nos Estados Unidos, torna-se cada vez mais comum castrar filhotes com apenas 7 ou 8 semanas de vida, já que a recuperação da cirurgia é mais rápida. Elimina-se qualquer chance de gravidez precoce, e a tecnologia permite esse avanço.

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