Primeiro veio o Tobias, depois o Batatinha, depois o Miguel e depois a Mila. Quando o Batatinha tinha oito meses descobrimos, pelo ultrassom, uma doença de herança genética, muito comum em gatos persas, o PKD (doença dos rins policísticos). Desde então, tenho lutado para divulgar e conscientizar as pessoas sobre a existência desta doença.
A doença não tem cura, evolui para insuficiência renal e termina com óbito.
Acredito que exigir o teste de PKD ao adquirir um gato, principalmente da raça persa, possamos, no futuro, diminuir a herança genética, dizendo não aos criadores de má fé que se aproveitam da falta de informação das pessoas.
Foi com esse intuito que nasceu o Blog do "Batatinha elurofilia". Meu intuito é dividir minha vivência com meus "filhos" com outros elurófilos, simpatizantes e amantes de gatos, além de trocar experiências e informações relacionadas ao mundo felino.

domingo, 21 de novembro de 2010

Aldemir Martins - 1922/2006


Nasceu em Ingazeiras (CE) e na adolescência residiu em Fortaleza, onde iniciou, fim da década de 1940, à sua carreira artística, participando do movimento de renovação cultural desencadeado pela Sociedade Cearense de Artes Plásticas, que ajudou a fundar. Em 1945 mudou-se para o Rio de Janeiro e 1946 foi  radicado em São Paulo, onde desde então tem transcorrido toda a sua carreira.
Em São Paulo, em 1947, obteve seu primeiro prêmio de significação: o terceiro lugar na mostra 19 Pintores, realizada na União Cultural Brasil-Estados Unidos e julgada por Segall, Malfatti e Di Cavalcanti Grupo dos 19.
Embora muito jovem e inexperiente, sem dispor sequer dos recursos técnicos de que mais tarde se apossaria, é de se realçar a força dramática dos seus quadros da época. Com o passar dos anos Aldemir foi-se definindo cada vez mais como artista gráfico, em detrimento da pintura. E como gravador e desenhista  se impôs no panorama das artes plásticas, ganhando prêmios de importância: Bienal de São Paulo em 1955 (Melhor Desenhista), Bienal de Veneza em 1956 (Desenho),  viagem ao estrangeiro do Salão Nacional de Arte Moderna de 1959, graças ao qual passou dois anos na Itália.
A temática sofrida dos seus primeiros tempos em Fortaleza e São Paulo foi pouco a pouco substituída por assuntos menos agressivos, de bichos (e em especial gatos), aves (sobretudo galos), flores, frutos, cangaceiros e mulheres rendeiras. Foram esses assuntos, divulgados por todo o país até como padrões decorativos de louças e tecidos, que terminaram por transformar Aldemir num dos artistas plásticos mais populares do Brasil.















2 comentários: