Primeiro veio o Tobias, depois o Batatinha, depois o Miguel e depois a Mila. Quando o Batatinha tinha oito meses descobrimos, pelo ultrassom, uma doença de herança genética, muito comum em gatos persas, o PKD (doença dos rins policísticos). Desde então, tenho lutado para divulgar e conscientizar as pessoas sobre a existência desta doença.
A doença não tem cura, evolui para insuficiência renal e termina com óbito.
Acredito que exigir o teste de PKD ao adquirir um gato, principalmente da raça persa, possamos, no futuro, diminuir a herança genética, dizendo não aos criadores de má fé que se aproveitam da falta de informação das pessoas.
Foi com esse intuito que nasceu o Blog do "Batatinha elurofilia". Meu intuito é dividir minha vivência com meus "filhos" com outros elurófilos, simpatizantes e amantes de gatos, além de trocar experiências e informações relacionadas ao mundo felino.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Gatos sofrem de estresse

Estudo desenvolvido na Universidade de Edimburgo, Escócia, confirma a relação entre estresse e problemas de saúde em gatos.
Rivalidade com outro gato, mudança de casa ou chegada de um membro novo na família estão entre as causas mais comuns de estresse em gatos. E o resultado desse estresse pode se manifestar fisicamente, através de problemas urinários, que não apresentam uma causa aparente. É o que afirma um recente estudo realizado por especialistas em comportamento felino, da Universidade de Edimburgo, na Escócia.
As enfermidades urinárias do trato inferior em gatos sempre foram motivo de frustração para os veterinários. O problema, que é muito comum hoje em dia, afeta mais os animais com pedigree, em idade mediana, com peso acima do normal, ociosos e com dieta seca.
É a primeira vez que se pesquisa a relação direta entre estresse e as patologias unirnárias. Nesse estudo, foram analisados 55 gatos, entre eles 31 com problemas de bexiga e 24 saudáveis. Constatou-se haver uma relação direta entre estresse e os problemas urinários.
Para os gatos que sofrem com esse transtorno são sugeridas medidas como alimentação úmida, estimular o felino a tomar liquidos e, acima de tudo, evitar as situações geradoras de estresse.
A Sociedade Escocesa para Prevenção da Crueldade contra Animais recebeu com entusiasmo a noticia desse estudo, e reconhece que a questão do Bem-Estar animal é ainda muito mais séria.

Fonte: BBCMundo.com

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