Primeiro veio o Tobias, depois o Batatinha, depois o Miguel e depois a Mila. Quando o Batatinha tinha oito meses descobrimos, pelo ultrassom, uma doença de herança genética, muito comum em gatos persas, o PKD (doença dos rins policísticos). Desde então, tenho lutado para divulgar e conscientizar as pessoas sobre a existência desta doença.
A doença não tem cura, evolui para insuficiência renal e termina com óbito.
Acredito que exigir o teste de PKD ao adquirir um gato, principalmente da raça persa, possamos, no futuro, diminuir a herança genética, dizendo não aos criadores de má fé que se aproveitam da falta de informação das pessoas.
Foi com esse intuito que nasceu o Blog do "Batatinha elurofilia". Meu intuito é dividir minha vivência com meus "filhos" com outros elurófilos, simpatizantes e amantes de gatos, além de trocar experiências e informações relacionadas ao mundo felino.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Castração x Anestesia

Além de evitar crias indesejadas, a castração também pode trazer diversos benefícios à saúde que aumentam a longevidade do seu gatinho, macho ou fêmea, de raça ou SRD. 
O ideal é castrar machos e fêmeas ainda filhotes, tão logo tenham recebido todas as vacinas - o que ocorre por volta do quarto mês de idade. Quanto mais precoce a castração, maiores são seus benefícios. O ideal é castrar as fêmeas antes do primeiro cio. 

A anestesia
Acho que a maior preocupação dos proprietários de felinos é quanto ao risco da anestesia. Todo e qualquer procedimento cirúrgico envolve o risco da anestesia, porém a anestesia inalatória (mistura de gás anestésico com oxigênio) além de muito segura,  permite o controle constante da dosagem com a rápida resposta do organismo e a significativa redução dos riscos em comparação com os anestésicos injetáveis. 
Outra vantagem da anestesia inalatória é que ela leva um maior grau de relaxamento, facilitando a intervenção cirúrgica,  pois permite incisões bem menores para a retirada do útero e dos ovários. 
A cirurgia de castração demora cerca de 10 minutos nos machos e aproximadamente 40 minutos nas fêmeas. A recuperação leva em torno de quatro dias após a operação. Dependendo da técnica utilizada pelo veterinário, a incisão pode ser fechada com pontos plásticos internos que não precisam ser retirados. A outra possibilidade é suturar com pontos comuns, que normalmente são retirados sete dias após a cirurgia.
Mila foi castrada hoje. Está com 4 meses e meio. Perdeu há 3 dias seus dentinhos de leite (caninos).
A cirurgia foi muito tranqüila e rápida. Ao contrário dos meus dois primeiros gatos (Tobias e Batatinha) que sofreram muito com a anestesia (não inalatória, lembro-me que o Batatinha quando foi castrado, teve alguns efeitos colaterais, além de chegar em casa todo vomitado, e o Tobias foi internado por 24 horas).
A anestesia inalatória, além de segura, não tem nenhum efeito colateral. A Mila chegou em casa no mesmo dia, após 4h da cirurgia. E é como se ela não tivesse castrado, pois ela está muito bem.
Agradecemos muito a Dra. Vanessa Pimentel (MV, MSc, CRMV-DF 1609) que cuida tão bem da saúde de meus filhotes e que utiliza a anestesia inalatória nas castrações.



2 comentários:

  1. Ameiii esta matéria. Me ajudou muito que estou a procura de veterinário para realizar a castração na minha Liza e quero me informar sobre os métodos.

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